Tuesday, June 27, 2006

O país que temos

Hoje o Metropolitano de Lisboa presenteou-nos com mais uma greve!
Que os trabalhadores reivindiquem os seus direitos tudo bem, mas arranjem outras formas de o fazer!
Que culpa tem o cidadão comum com a falta de condições de trabalho no Metropolitano de Lisboa?!
Existiam carreiras da rodoviária de Lisboa a fazerem o percurso do metro, mas como é lógico não foram suficientes. Atrasaram ainda mais as pessoas, pois os autocarros não suportavam mais entradas!
Caramba, como quer este país evoluir? Com que imagem ficam os turistas que por aqui se passeiam?
Não é por acaso que quando se fala em Portugal no estrangeiro sejamos associados somente aos três F's: Futebol, Fátima e Fado.
Haja paciência!

Friday, June 16, 2006

Hold still...

In this little towncars they don't slow down The lonely people here They throw lonely stares Into their lonely hearts

I watch the traffic lights I drift on Christmas nights I wanna set it straight I wanna make it right But girl you're so far away

Oh, hold still for a moment and I'll find you I'm so close, I'm just a small step behind you girl And I could hold you if you just stood still

I jaywalk through this town I drop leaves on the ground But lonely people here Just gaze their eyes on air And miss the autumn roar I roam through traffic lights I fade through Christmas nights I wanna set it straight I wanna make it right But man you're so far away

Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me You're so close, I can feel you all around me boy I know you're somewhere out there I know you're somewhere out there

Oh, hold still for a moment and I'll find you You're so close, I can feel you all around me And I could hold you if you just stood still
Oh, I'll hold still for a moment so you'll find meI'm so close, I'm just a small step behind youI know you're somewhere out thereI know you're somewhere out thereI know you're somewhere out there

(David Fonseca)

Monday, June 12, 2006

A renegada...

Acordei. Olhei o céu, todos os dias com uma beleza diferente...
Hoje as nuvens queriam escondê-lo. O rio, ao longe, sereno e deslumbrante preparava-se para acolher o vaivém dos cacilheiros.
Esta é a cidade que muitas pessoas detestam, porque as torna cansadas, irritadas e com vontade de fugir!
Lisboa, a cidade que é de toda a gente e não é de ninguém, tal como as suas cantigas. Lisboa é bela, as pessoas é que distorcem a sua imagem e a tornam feia.
Eu sinto a cidade como Eça de Queiroz tantas vezes a descreveu nos seus romances, para mim o Chiado faz-me imaginar que pertenci a uma era descrita pelo escritor. A cidade boémia e multicultural que não reclama as criticas que lhe fazem.
É assim a cidade onde moro grande parte dos dias da semana. E por mais cansaço que o final dos dias me traga, nunca direi que Lisboa é feia. As pessoas, por vezes, não sabem apreciar a beleza nas pequenas coisas, mas ela está lá, mesmo escondida, nós é que temos de a encontrar.

Pequenos gestos cheios de nada...

Quando escrevemos não pensamos nas convulsões que são suscitadas pelo cérebro, o nosso livre arbítrio que faz com que os nossos dedos funcionem. As palavras fluem ao sabor do momento, são pequenos gestos plasmados no nada eterno.